A Lufthansa, companhia aérea alemã, disse que não vai banir AirTags e outros rastreadores Bluetooth das bagagens despachadas. Depois de receber orientações das autoridades aeronáuticas alemãs, a companhia confirmou que os AirTags não representam risco de segurança na bagagem por sua bateria fraca e potência baixa de transmissão.
A Lufthansa ganhou as manchetes no fim de semana depois de informar aos passageiros que os AirTags precisariam ser desligados nas bagagens despachadas por causa das diretrizes impostas pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO). A companhia aérea sugeriu que os AirTags estavam sujeitos à regulamentação de mercadorias perigosas da ICAO por causa de sua função de transmissão e que, como resultado, precisavam ser "desativados" durante o voo.
Em 8 de outubro:
"A Lufthansa está banindo os AirTags ativados da bagagem, pois são classificados como perigosos e precisam ser desligados".
Em 9 de outubro:
"De acordo com as diretrizes da ICAO, os rastreadores de bagagem estão sujeitos aos regulamentos de mercadorias perigosas. Além disso, devido à sua função de transmissão, os rastreadores devem ser desativados durante o voo se estiverem na bagagem despachada e não puderem ser utilizados".
Em 12 de outubro:
"As Autoridades Aeronáuticas Alemãs (Luftfahrtbundesamt) confirmaram hoje que compartilham nossa avaliação de risco, que dispositivos de rastreamento com bateria muito baixa e potência de transmissão na bagagem despachada não representam um risco à segurança. Com isso, esses dispositivos são permitidos nos voos da Lufthansa".
Os AirTags não podem ser desligados sem tirar a bateria do aparelho, então a única solução seria não ter um AirTag ativado na bagagem despachada. Muitos usuários passaram a incluir AirTags em suas malas para fins de rastreamento. Desta forma, a postura da Lufthansa foi uma surpresa para os consumidores.
A Apple, em comunicado esta semana ao The New York Times, disse que os AirTags não são perigosos e, na verdade, são "compatíveis com os regulamentos internacionais de segurança de viagens aéreas para bagagem de mão e despachada".
A Administração de Segurança de Transportes dos EUA também confirmou ao The New York Times que AirTags são permitidos na bagagem de mão e na bagagem despachada, assim como outros rastreadores baseados em Bluetooth, de empresas como a Tile.
Fontes: MacRumors, Lufthansa e The New York Times
13/10/2022 - 3h40
Comments