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Foto do escritorRafael de Angeli

Patente de Face ID sob a tela descreve como seria a Dynamic Island de próxima geração

Uma patente da Apple concedida hoje parece descrever uma nova abordagem para o Face ID sob a tela, que também pode permitir que a empresa incorpore sensores adicionais em um display de iPhone.


A patente aparentemente descreve uma evolução da abordagem da Dynamic Island, presente hoje apenas nos iPhones 14 Pro e 14 Pro Max, mas aplicada de forma mais flexível.


A abordagem inicial da Apple para incorporar o Face ID na tela, com o iPhone X, em 2017, foi o famoso notch, ocupando a área central da barra de status na parte superior do smartphone.


Com os modelos do iPhone 14 Pro, a Apple mudou para dois recortes na própria tela. Eles estão "disfarçados", com preenchimento via software, como um único recorte em forma de pílula, e a empresa habilmente transformou o recurso em parte da interface do usuário, expandindo a largura aparente e exibindo conteúdo contextual na Dynamic Island.


O objetivo de longo prazo da Maçã, no entanto, tem sido a "placa única de vidro", na qual a tela ocupa toda a frente do iPhone, o que requer encontrar outras maneiras de ocultar os componentes sob a tela, como sistema de câmera TrueDepth com os módulos do Face ID e a câmera frontal.


A Apple já detém várias patentes para o Face ID e o Touch ID sob a tela, mas a capacidade de ocultá-las completamente ainda está um pouco distante. Uma nova patente concedida hoje descreve o que parece ser uma evolução da Dynamic Island.



O site Patently Apple observa que parte da linguagem da patente simplesmente descreve a implementação existente da Dynamic Island. No entanto, ele vai além disso, de duas maneiras.


Primeiro, a patente descreve uma enorme variedade de sensores que podem ser embutidos na tela, incluindo gestos feitos sem realmente tocar nela.


"Os sensores sob a tela que podem ser ocultados incluem os de Touch ID, sensores para medir gestos tridimensionais sem contato ('gestos aéreos'), sensores de pressão, sensores para detectar posição, orientação e/ou movimento (por exemplo, acelerômetros, sensores magnéticos, como sensores de bússola, giroscópios e/ou unidades de medição inercial que contêm alguns ou todos esses sensores), sensores de saúde e muito mais". "Os sensores abaixo da tela também podem incluir sensores ópticos, como self-mixing sensors e sensores de detecção e alcance de luz ([scanner] LiDAR) que coletam medições de tempo de voo, sensores de umidade, sensores de rastreamento do olhar e/ou outros sensores".


Em segundo lugar, a posição da Dynamic Island pode variar, usando uma série de minúsculas janelas transparentes cujo tamanho e posição aparentes podem ser efetivamente movidos pela tela, ativando e desativando seletivamente diferentes pixels.


"As janelas transparentes podem ser deslocadas aleatoriamente em uma direção aleatória em relação a um ponto de definição da grade e/ou podem ser giradas aleatoriamente para aumentar a não periodicidade. Um gradiente de transparência pode ser formado entre as janelas transparentes e a porção opaca circundante da tela. As janelas transparentes podem ser definidas por arestas não lineares".

A Apple diz que uma tela típica usada por seus dispositivos tem 13 camadas, e que a transmissão de luz por essas áreas é reduzida em até 80% e, portanto, pode ser necessário reduzir o número de camadas em áreas que contêm sensores.


A abordagem parece descrever um método de distribuição dessas áreas de forma que as torne invisíveis a olho nu, sem interferir no desempenho (por exemplo, na sensibilidade ao toque), e de uma maneira que permite que os pixels vizinhos sejam desligados seletivamente para aumentar a transmissão de luz.



Fontes: Patently Apple e 9to5Mac

7/2/2023 - 17h50

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